Copenhagen! cidade povoada

Neste final de semana fui para Copenhagen com o pessoal de Tools com o trem que pontualmente chegou as 9:39 em Lund C (de onde saimos) e chegou as 10:37 em Köpenhamn H (centro de Copenhagen).

Já na chegada na estação deu para sentir a diferença com a Suécia: pardais ao invés de corvos. Tirei foto dos fofíssimos pardais que estavam descansando em uma das milhares de bicicletas que tinham na estação de trem.

Eu já tinha ido anteriormente para Copenhagen, mas tinha passado rapidinho. Desta vez deu para curtir mais. Adorei a cidade! É uma cidade bonita, com uma bela arquitetura (parece que lá é a terra do design também) , um canal que dá um charme especial e vida! Muita gente andando na rua e alguns tipos exóticos como o tiozinho da foto.

Apesar de ter nevado pra caramba dois dias antes a cidade estava com cara de primavera. Uma manhã linda, com enfeites de flores, pessoal se preparando para uma competição de ginástica na praça e tivemos a sorte ainda de pegar uma degustação de cerveja gratuita com música ao vivo.

Obviamente não podíamos deixar de ir tirar uma foto com na estátua da Pequena Sereia. Vocês não imaginam o trabalho que deu tirar essa foto! A gente deu o azar de chegar junto com um ônibus de turismo cheio de chinês desesperados. O povo saiu correndo do ônibus direto para a estátua e ficaram todos amontados na estátua num desespero só para tirar fotos. Para não ter chinês agarrando a estátua na foto a gente teve que esperar um bocado.

A tarde deu uma boa esfriada, o que me fez me lembrar que ainda estava na Escandinávia.

Peças de São Pedro

Nas duas últimas semanas o tempo estava melhorando. A temperatura aumentou e eu até parei de usar a segunda pele e o cachecol. Até na pracinha que tem na frente do Grand Hotel em Lund começaram a aparecer algumas florzinhas. A emoção foi tanta que não consegui tirar uma foto sem tremer (a foto ao lado foi a menos pior). Na ocasião até comentei com a Roberta: "puxa, tinha tido que não ia faltar oportunidades de tirar fotos do pára-brisa congelado mas acho que aquela foi a primeira e única vez. Ainda bem!" .

Ainda voltei para a Jakriborg e fui no meio do gramado tirar umas fotos:

frente de Jakriborg, o pôr-do-sol em Jakriborg e Lund ao fundo.

Mas sabe como é São Pedro. Adora pregar peças na gente... Alguns dias depois nevou pra caramba! Na hora que começou a nevar eu estava na Sony Ericsson e como minha mesa fica de frente para a janela logo logo percebi e já soltei um comentário: "Que droga! Esta nevando de novo..." O sueco que senta do meu lado olhou e disse: "ué? Você não gosta mais da neve?"

Esse dia realmente nevou muuuuuito. As placas de sinalização ficaram congeladas de novo! fui tirar uma foto para mostrar para vcs mas não ficou bom. Juro que a olho nu não dá para ver a placa! Mas sei lá, acho que essa câmera tem raio-xneve.

Pelo menos os brasileiros de tools que tinham chegado faz uma semana ficaram felizes.

Moradia definitiva

Depois de montar os móveis na segunda e passar o resto da semana lavando lençóis, toalhas, lavando o banheiro e limpando a casa, finalmente hoje me mudei para Jakriborg.

Agora que estou morando quase que como uma sueca no meio da plantação de batata posso fazer algumas observações:

1) Realmente não dá para entrar com o sapato em casa morando no meio do mato. O sapato sempre chega muito sujo (para chegar no prédio tem que passar por uma parte de terra). Visitantes: vcs vão ter que tirar seus sapatos na entrada da minha casa. Até tem um lugar para por os sapatos.

2) Iluminação das casas: nisso os suecos foram mais espertos. Em vez de ter dois fiozinhos pendurados no teto geralmente tem uma tomada no teto. Isso mesmo! Os lustres vem com plug é só colocar na tomada. Mas no meu apto o arquiteto quis fazer uma mudança e as tomadas dos lustres não ficam no teto (só no quarto fica). Ficam na parte mais alta da parede e não tem gancho no teto caso eu queira puxar para pender do teto (eu NÃO vou furar o teto). Isso significa que eu tenho que ir de novo no IKEA porque o lustre que a Valeska tinha nos indicado não serve.

3) Vejam só o guarda-roupa sueco. Lugar para pendurar cabides lá em cima. Eu quase não alcanço o cabide. Mas graças a Deus tem a parte das crianças. Assim a Celinha também pode pendurar roupas aqui na Suécia.

4) Estou estupefata com o poder de compatação do IKEA. Vejam só o Edredon antes enrolado no saquinho como estava na loja e depois que eu abri.

5) Vejam só! O Edredon vem com uma marca se ele esquenta pouco, médio ou muito. Não se assutem, apesar do termômetro da foto indicar que esquenta pouco não tem perigo de eu congelar. Segundo a Valeska era melhor esse que esquenta menos porque o apto já tem aquecimento.

6) Jakriborg é fim de mundo mesmo. No ano passado eu fui numa fazenda perto de Malmö fazer um curso e tinha 3G no meio das vacas. Aqui não tem 3G!!! Vai ver que é porque vaca fala (ou pelo menos emite ruído) e batata não. Liguei para a minha mãe via Skype usando a rede Telia daqui e ficou uma porcaria.

7) Apesar de 3G não funcionar até no meio das batatas o lixo é devidamente separado. Dentro do apto já tem 4 lixeirinhas para separar o lixo e lá fora no prédio tem praticamente uma casa com zilhões de latões de lixo para diferentes tipos de lixo. PS: Fiquem sossegados com a foto não tem nada nojento aí, só papel, papelão e plástico por enquanto.

Aí vão algumas fotos do minha morada nos próximos 5 meses (pois é, um mês já se foi!). Lugar que pretendo fazer de ponto de encontro dos brasileiros, onde teremos vários jantares a moda brasileira para espantar o "homesickness" que o pessoal está tendo aqui.

A saga da IKEA - parte4

Esta semana foi realmente corrida. Tinha planejado me mudar no final de semana anterior pois ia pegar a chave domingo, íamos montar os móveis e resolver tudo no domingo.

Vocês sabiam aqui na Suécia você assina o contrato de aluguel começando num dia e só pode pegar a chave no próximo dia útil? Eu particularmente acho muito estranho, mas fazer o que.

Assim, apesar do contrato de aluguel começar no dia 1/março (que era no domingo), só pude pegar a chave na segunda. Tentei argumentar com a mulher que o contrato dizia 1/março e ela veio com esse papo do dia útil seguinte. Mesmo porque segundo ela, mesmo que ela quisesse ela não podia me dar a chave. O inquilino anterior tinha direito a ficar lá até o domingo e ia devolver as chaves na segunda. Essa é a terra do Tigrão!

Assim peguei as chaves na segunda as 8:15 e de noite os meninos estavam todos em casa para me ajudar a montar o apartamento. O Baldinelli e o Hugo montaram a mesa de jantar e as cadeiras. O Thiago montou as camas e o abajur. Eu e a Roberta montamos a mesa de canto (que virou minha cabeceira de cama) e depois tivemos ajuda do Thiago para montar a mesa de centro da sala. Ainda o Thiago e o Pedro montaram o sofá e por fim o Pedro montou o lustre do quarto enquanto eu e a Roberta cuidávamos da janta.

Graças aos meninos e a parafusadeira a montagem demorou umas 2 horas. Comprar a parafusadeira foi e melhor coisa que a gente fez porque agilizou muito o trabalho que deveria ser feito com as ferramentas recebidas pelo IKEA (umas chaves pequenas que mais pareciam de boneca).

Mais uma vez obrigada Hugo, Baldinelli, Thiago, Pedro e Roberta!

Sacrifícios pelos amigos :)

Na sexta-feira da semana passada marcamos de jantar a Celinha e o Rogério (que ficaram pouco tempo e já estavam indo embora), eu e o Pedro.

Marcamos de jantar no Fellini, um restaurante italiano que fica bem na frente da estação de trem de Lund. A razão pelo qual marcamos o jantar neste lugar é que a Célia tinha uma missão. Algumas meninas do Venturus tinham vindo aqui uma vez e acharam que o Felini tinha um garçom gatíssimo e mandaram a Célia tirar uma foto dele.

Na hora que a gente chegou lá o restaurante estava muito cheio e o garçom mais feinho disse que se a gente não tinha reservada não podia jantar lá. Nisso apareceu o gatíssimo. E a Célia toda encabulada não sabia o que fazer... "Como é que eu vou tirar essa foto?" ela ficava repetindo.

Foi aí que eu resolvi fazer este sacrifício pelas minhas amigas lá no Venturus e falei para o cara que eu queria tirar uma foto com ele. Bom... ele ficou todo feliz é lógico e a Célia conseguiu completar a missão dele.

A foto do cara está aqui e aí vcs mesmos podem julgar se ele vale tudo isso, rsrsrs. Pelo menos acho que da próxima vez que eu for lá se ele estiver atendendo serei bem tratada (espero) :)

Como o Felini estava cheio a gente acabou indo no Stäket. Cheguei a conclusão que meu negócio não é muito loiro não. Lá no Stäket tinha um moreno que na minha opinião era mais gato que esse da foto. Mas eu já tinha usado a cota "cara de pau" do mês e não tirei foto.

Aliás esse foi o mesmo dia da Cidra alcoolica. Segundo o Pedro o garçom do Stäket era mais gato porque a minha percepção estava mudada.

Mais um pouco de Jakribog

Hoje depois que compramos a mesa de jantar no IKEA levamos a mesma para Jakriborg. Combinamos de deixar a mesa na casa de um dos meninos. Porém, eles ainda não haviam chegado (eles foram passear em Roma) e fomos dar uma volta em Jakriborg.

Essa fotos que vocês vêem ao lado é o prédio que eu vou morar. Parece que são várias casas diferentes, mas é tudo parte do mesmo prédio.

Essa semana não nevou mais e na verdade está bem mais quente que na semana passada (uns 3C). A neve toda derretou e a neve derretou fazendo as graminhas aparecerem. Mas não se enganem! As graminhas não cresceram rapidinho assim em uma semana. Elas resistiram firme e forte debaixo da neve.

Eu achei que era batata e pensei comigo "é por isso comem tanta batata por aqui". Porém, já me dei o trabalho de procurar sobre batatas e a parte fora da terra não se parece com grama. Assim, ainda não sei campo do que é esse que tem na frente de Jakriborg.

Desta vez andamos um pouco mais por Jakriborg e até achamos uma churrasqueira numa das ruazinhas desertas de Jakriborg. Também aproveitei para tirar foto da estreita estrada que dá acesso a Jakriborg.

No final quando o Hugo chegou e levamos a mesa para o apartamento dele não pude deixar de tirar uma foto da organização do Hugo e da sua nova aquisição que ele nos mostrou tão orgulhosamente.

A saga da IKEA - parte3

Como na semana passada (vide parte1 da saga) não achei a mesa de jantar no depósito tive que voltar hoje ao IKEA. Fomos eu e o Pedro que mais uma vez me ajudou. Até que foi tranquilo, pois já sabíamos exatamente o que queríamos. Foi só anotar a posição no depósito novamente e pegar.

Como já tinha dado problema na entrega na última semana porque o endereço não existe no GPS resolvemos dar um jeito de fazer a mesa (veja a foto) caber no Fiestinha. Depois de baixar todos bancos, empurrar o banco o passageiro dianteiro ao máximo para frente e apertar o Pedro na banco de trás deu certinho. Era só não encontrar nenhum policial no meio do caminho. Felizmente o frio deixou os policiais suecos em suas casinhas tomando um chocolate quentinho embaixo das cobertas.

Amanhã vamos começar a montar os móveis e já estamos devidamente equipados (espero). O Dieter deixou uma caixa de ferramentas e também compramos uma parafusadeira.

Cidra tem álcool ou não?

Na semana passada fui na supermercado comprar um suco de maçã e por engano comprei uma cidra. Quando vi no rótulo que era cidra tomei só um golinho para verificar e não tinha álcool. Pensei comigo: "acho que a cidra aqui é só suco de maçã com bolinhas".

Porém, fomos na sexta no restaurante em Lund chamado Stäket (ou Bat-cave para os meninos do Venturus). Não tinha suco de maçã (sim, eu só tomo suco de maçã aqui porque é a única fruta que consegue produzir um suco com gosto por aqui), mas tinha cidra de maçã. Então pedi a cidra de maçã. Adivinhem... no meio do jantar já estava meio tonta. Aí a Célia resolveu tirar uma foto minha.

Mas tudo bem, depois tomei um sorvetinho e tudo voltou ao normal.