terça-feira, 21 de abril de 2009

Meu primeiro jogo de ice hockey

Fomos num dia desses assistir um jogo de ice hockey no Malmö Arena (nova casa de eventos de Malmö).
Neste dia todos os astros estavam contra eu e a Ju. Pra começar estávamos na mesma correria de sempre. Nós tínhamos uma reunião marcada com o Brasil que teoricamente (veja bem...) terminaria as 18:30 (horário máximo para a gente sair da SEMC). No final eu e a Ju tivemos que sair no meio da reunião.
Fomos arrumar tudo correndo e achamos que não precisava anotar o endereço pois a secretária (vulgo GPS) tem a indicação de lugares conhecidos.
Depois, ao chegar no carro fomos colocar as coisas no porta mala. O porta mala deu pau e não abriu. Colocamos as coisas no banco de trás e fomos sair do estacionamento. Para nosso azar o portão já estava fechado.
Para aqueles que já presenciaram a abertura do portão do estacionamento da SEMC sabe que o portão abre para dentro e que se vc bater o crachá com vc dentro do carro e não sair do lugar o portão abre em cima do seu carro. Como eu sou preguiçosa e estava com pressa fui no meio jeito tradicional: parei o carro do lado do poste do crachá, já deixei a ré engatada e bati o crachá. Só que a ré maldita não tinha engatado direito e o carro não saiu do lugar. Só vimos o portão se aproximando e eu lá desesperada tentando engatar a ré. No último milésimo de segundo consegui engatar a ré e sair da frente do portão.
Depois disso ligamos a secretária e não tinha o Malmo Arena. Ligamos para os meninos (Thiago, Hugo e Pedro) que já estavam lá para perguntar o endereço que a gente ia por na mão mesmo. Até o endereço a maldita não reconheceu. Ainda bem que o Pedro é um rapaz observador e deu algumas dicas de referências no meio do caminho.
Mas obviamente a gente tinha que se perder um pouquinho. Aí a Ju me disse: "vamos perguntar para um taxista, eles sempre sabem os caminhos". O primeiro taxista que encontramos fomos perguntar e adivinhem... Naquela terra onde a cada 1000 que vc encontra 0,5 não fala inglês tivemos o azar de esbarrar num tiozinho que não falava inglês. Pelo menos ele desenhou um mapinha e dizia "ya" e "no" onde eu devia (ou não) entrar.
No final conseguimos chegar graças ao mapinha e as indicações do Pedro. Perdemos quase o primeiro tempo todo, mas deu para curtir os outros 2 tempos e até comer um pão com salsicha.
Sobre o jogo: foi muito legal! Para mim que nunca tinha visto um jogo e sabia absolutamente nada sobre as regras deu para me divertir ao ver o jogo, o cantinho do castigo, a kisscam, ficar pulando para tentar aparecer no telão e até um jogo de meninos pequenos jogando ice hockey no intervalo. Só foi pena a Suécia ter perdido de 2x0 para a Suiça (toda vez que falamos isso para os suecos eles não acreditam).
Legenda:
cantinho do castigo: quando alguém faz uma falta fica no cantinho do castigo (fora do jogo) por 2 minutos.
kisscam: no telão, as vezes eles colocavam 2 pessoas que estavam sentadas uma ao lado da outra e o povo começa: kiss! kiss! kiss! e o objetivo é fazerem se beijar. Um das vezes o rapaz tentou beijar a moça ao lado e ela se desviou.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Oslo - mais neve!

Em um dos finais de semana que o pessoal de Tools esteve aqui eles foram para Oslo e eu os acompanhei. Fomos eu, a Allyn, o Jeremias e o Daniel.
Naquela época já tinha parado de nevar em Lund e na verdade não haviam mais resquícios de neve. Mas ainda estava frio. Ficamos uma meia hora congelando num terminal de ônibus em Malmö enquanto conversávamos com o cara de Kosovo e um boliviano.
Depois de 7hrs dentro do ônibus finalmente chegamos em Oslo. Como eu disse acima, não tinha mais resquício de neve em Lund. Em compensação tinha lugares em Oslo que a neve ia até o joelho e os lagos estavam congelados (apesar de não estar mais nevando). Apesar disso a sensação térmica não era de tão frio quando Lund/Malmö porque não tem o vento desgraçado que tem em Skane.
Depois de ter visitado Stockholm, Copenhagen e Oslo posso dizer que são tudo farinha do mesmo saco. São todos loiros de olhos azuis, falam línguas muito parecidas (dinamarquês, sueco e norueguês é como português e espanhol), são todos vikings e os souvenirs são iguais: duende narigudo e chapéu viking. A rivalidade existente entre eles? É briga de irmãos.
Em Oslo visitamos um museu que tinha os resquícios de 3 barcos vikings (não eram barcos normais, mas aparentemente eles enterravam as pessoas em barcos funerários), o museu do FRAM (barco utilizado em expedição de exploração do pólo norte), museu e parque Vigeland (minha recomendação: vá só no parque pois o museu é apenas cópia do parque), museu Edvard Munch e o centro da cidade.
Assumindo que tanto o Gustav Vigeland e o Edvard Munch eram noruegueses eu diria que estou com um pouco de medo dos noruegueses. As esculturas de Vigeland são realmente muito interessantes, mas algumas delas são macabras e perturbadoras. Nem tirei foto das esculturas perturbadoras porque senão não ia dormir de noite.
O Edvard Munch é o autor da famosa pintura O Grito. No museu tem outras pinturas que também são macabras. Como no caso do Vigeland não tirei foto para não ser perseguida nos meus sonhos pelas figuras estranhas.
Ficamos sabendo que tem um navio que sai de Copenhagen as 17:00 e chega as 9:30. Depois o barco sai as 17:00 de Oslo e chega as 9:30 em Copenhagen e tem saída todos os dias. Todos os suecos recomendam e eu fiquei com vontade de fazer este passeio e visitar os lugares que não tempo.
Por último tive a oportunidade de comer uma autêntica sobre mesa norueguesa que eu já esqueci o nome e tb vi o protetor de calçado social (para quem quer ser chique sem estragar o sapato).

Jantar brasileiro na Suécia

Logo que chegamos aqui eu havia prometido ao pessoal que faria alguma comidinha brasileiros para o pessoal aqui que estava com saudades do Brasil.
O primeiro jantar juntamos todos o pessoal do Venturus que estava por aqui em Lund: povo STA e o povo de Tools. Eu fiz strogonoff porque eu sei de cabeça. Só tivemos que improvisar no creme de leite que não conseguimos achar. Mas aparentemente o pessoal gostou (pelo menos ninguém reclamou). Até ligaram para o Galassi para dizer que estavam jantando em casa (vide foto). No final saiu tb uma marmitinha para o Hugo e o Thiago.
Depois, vieram em casa os suecos de FGO Browsing comer o strogonoff tb. Apesar de não ser o strogonoff sueco (que vai salsichão ao invés de carne) parece que tb foi aprovado.
Quando o Hachich veio para cá trouxe farinha de rosca e fiz então bife a parmegiana que eu esqueci de tirar foto das duas vezes que fiz o bife a parmegiana: primeira vez com o pessoal de Tools e segunda vez o pessoal STA, Ju e Carl. Tb rolou marmita de novo para o Hugo.
Agora preciso pensar no próximo cardápio. Já prometi convidar o pessoal de Application Labs de Lund para vir jantar em casa. Estou pensando em fazer sukiaki... Até agora ninguém reclamou disso tb.